terça-feira, 13 de outubro de 2009

E então quando os corpos se viram os olhos se encontram rápido demais.
Se entrelaçaram e com uma força enérgica sobrenatural permanece ali por alguns segundos.Aflitos .
O beijo quase esquecido , renascimento do que já sabia existir.
A espera longa a valer a poesia mais que escrita...
A inspiração seca de vontade ,o pé na frente ,o doce do olhar , a cede que vinha,
o “tu” natural, a viajem de sonhos ,o heterônimo mais real!
Defendia algo talvez inexistente como nuvens que se movem com o vento, só com ele.
Me movo com o tal dito não dito , basta um sopro de presença pra se transformar.
Deixo então ser irreal , imoral.
Me escreve com uma mão
( as mais lindas)
E apaga-me com a outra .
Logo a metamorfose começa a ser loucamente ativada com uma freqüência vergonhosa de 200 watts.
E o poeta do heterônimo logo diz :
“....dançante sobre as pedras do abismo que é ser real demais.”
Que é ser real demais.

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