quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Viaja lua linda
ecoa nua...pura
sonhos lúcidos!
como somos nós sob o Sol.
SOB o céu...
somente o que somos
nada é mais.
filhos da terra , da serra da água;
irmãos do que podemos ver
ouvir...sentir...amar.
belo mar.

tudo que nos toca é suave , grave
é amor.
e o mar amar!
grande líquido...
é amor !
é lindo!

veja como é meu irmão,
plantar , regar , colher
usar as mãos.
veja como é bom ser!
com as mãos contar
comer da terra
olhar , ouvir sorrir e amar..
todas as coisas!
sonhar ,pirar , soprar...
todas as coisas!
amar ...amar...amar...
sem cobrar.
todas as coisas.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

o mar de sons já conhecidos ,desconhecida mente.
dias de ondas fortes ou mariolas(de banana) disturbiantes.
sonhos alucinados!
7h da manhã já penso.
e até as 6h to pensando.
longas caminhadas...
já não tem aquele bafo quente q sentia antes
agora com mais sede , mas nem por isso sem a garra eternamente voraz
um salto de pé no chão ja não da mais!
o jeito é pisar forte e de uma vez só.
como sempre quase foi tudo em minha vida.
soluços a tempos não tenho...
mas cada vez mais a terra molhada de chuva seca pelo Sol me da vontade de pifanizar
me deixa louca de embaraços carnais!
me deixa louca de vontades mentais!
me deixa louca...
louca!
deixa...

domingo, 18 de outubro de 2009

...um dia sem "poesia" . começo com coxas novamente...para ser mais exata com a parte de traz q com ctz traz um nome "cientifico" próprio q os professores de academia costumam dizer...porem prefiro dizer assim...
foi a 13:36h num horário de verão .com o olhos meio grudados e quase não conseguindo me mexer na cama...não eram só as coxas. sentada na beira da cama então fico entre ir direto para o banho ou tomar café - ouço vozes na mesa já empolgadas pela "manhã".
logo vou até lá e sem sorriso sem fala só o olhar...bebo água e dou logo uma "patada" por algum motivo nada importante. resolvo ir para o banho após a tentativa falha. logo me renovo . vejo q esta quente e visto poucas roupas. logo um almoço nada comum entre parte da família rola num japa por kg.
alguém avisa q ta calor? a primeira fala .
banho de sol de som de som de risos . um telefonema e vou aqui e acolá como dizem...
o tempo fecha bem fechado...(por um motivo quase irreal para mim tbm).é a falta com ctz..e a sobra .
uma arrumação no quarto e um macarrão com o molho especial feito ontem com toques do hj por alguém q não sabe se virar bem na cozinha.
em seguida já pensa no chocolate q vai adoçar seu resto de dia de novo horário (percebi quando as 18 horas ainda era dia num bar da esquina depois de ir ao banco)
o som da TV embala pensamentos e tbm o vazio deles.
no PC (não tão rápido assim) sento fazendo a digestão mental de um medo quase ocidental.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Pensei no mar.
Andei na terra, mas não quis ver o céu.
O verde acinzentado, o vento bagunçado.
A desistência.
O sopro lavado de mentiras! Aquelas que já achava ser verdade, mas eram apenas mais mentiras daquelas...
O entusiasmo chega ao seu quase fim como tantas outras vezes.
O que era de admiração se torna vazio.
Vazio de um corpo.
Cai .
Mais escuro fica e mais...e mais...
Já sem ar ...
Respiro.
O irreal é concreto
O real não existe.
Sonhos de verdade...Já as palavras? não.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

E então quando os corpos se viram os olhos se encontram rápido demais.
Se entrelaçaram e com uma força enérgica sobrenatural permanece ali por alguns segundos.Aflitos .
O beijo quase esquecido , renascimento do que já sabia existir.
A espera longa a valer a poesia mais que escrita...
A inspiração seca de vontade ,o pé na frente ,o doce do olhar , a cede que vinha,
o “tu” natural, a viajem de sonhos ,o heterônimo mais real!
Defendia algo talvez inexistente como nuvens que se movem com o vento, só com ele.
Me movo com o tal dito não dito , basta um sopro de presença pra se transformar.
Deixo então ser irreal , imoral.
Me escreve com uma mão
( as mais lindas)
E apaga-me com a outra .
Logo a metamorfose começa a ser loucamente ativada com uma freqüência vergonhosa de 200 watts.
E o poeta do heterônimo logo diz :
“....dançante sobre as pedras do abismo que é ser real demais.”
Que é ser real demais.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Atroz, um medo voraz.
O músculo da coxa direita está mais atarracado do que um cacho!
O sumo doce escorre pelos lábios e cai...sempre no começo da blusa q quase mostra o seio.
De leve alcança o interior mais doido que tem
E logo já não quer mais.
Chora na cama no canto no pranto da voz
Voz mais forte já, que algumas cordas do novo
O que me sobra é a falta.