segunda-feira, 20 de julho de 2009

Todo mal

Nos teus braços meus abraços e me incendeia no quintal
Vejo longe sinto perto
Gira senta e me faça todo mal
Belos lábios belos olhos
Pensa fundo
Minha insônia
um segundo
Senta terra
Beijo abraço
E bom dia no final
Sonhe alto deixe o medo
Vejo a flor no meu quintal
E simplesmente beijos quentes
Nosso público
Na loucura um ideal.

Onde não existe

Pegue o dia,
Cheira a flor da grande melodia.
Esqueça isso...
Ignorâncias frias...
Nossa conversa ausente.
Longínquas!
Um poeta no fundo triste,
como uma ave ferida...
Eu via uma luz discreta , acender serenamente...
E onde tudo me guardava...
contra a angustia do vazio,
era o farol da poesia.
Pula o muro, pinta o sete
e vai namorar na lua
Nos olhos só ausência.
Muito tempo fazia...
Cego a tudo q não seja.
Única e indivisível
acontece q ...
tu te ris mi amigo...
não combine cores...
Você é um risco!
forte e delicado...
imaginário que deveria caber,
Tudo desaba!

Flor

eta flor desabrocha nesse alvoroço
tire a corda do pescoço
e me faça sonhar mais
voe perto
mais perto se puder ...
sabes q comigo não tens erro
e contigo meu erro será lindo
com vc me deito no sol e acordo só com a chuva
q trarás só pra secar esse meu medo de amar
esse estranho é lindo
e de loucuras é feito
e de amor consumido
e te sentes assim tão louco por mim?
nem preciso de jardim
tinha chegado
e vi q não tinha como retomar
sentia-me cheia de passado
mas era tão bom estar lá
mãos já não levavam as mesmas flores
e o perfume já não era o mesmo
mas não te esqueças de mim
como hj meu passado é presente amanhã pode ser jasmim
pobres desses corações q não sabem amar
e jogam frases de efeito
pobres dessas pessoas q só sabem jogar os de azar
mais o mais belo é o de amar
amores q com o tempo não passam de flores
quanto sinto de deixar , quanto sinto de amar.
.

Surto silêncioso

e teus grandes olhos calmos miraram por um momento,
eu quisera dar-te...
verias então a transparência do meu peito
meu primeiro medo
e minha primeira coragem
minha poesia subitamente incorporada
e dá-la com tudo o que nela havia de silêncio inefável
dorme , que assim dormirás um dia em minha poesia e nela minha imagem
teu corpo imóvel
eu crio em pensamentos onde por pouco treme meu coração
não é tão doce naufragar-me nesse mar
então cala-te!

Como faz?

E como sabes
E como és...
Só essa grande “overdose” me (te) contém
Pois é,
Deitado ao lado de uma nova maneira...
Brilhando... Como faz?
O tempo está a escorregar longe... Longe...
Contando a forma como sorri.
Em seu rio de amor.
Rio.
Insensata! Desmedida!
E então relâmpagos de álcool
Apagar-te com um sopro
Matar esta canção.

Desacompanhado

Não acompanho a métrica...
o ritmo...
versos rendidos...
as estrelas acompanham cada palavra..
desses versos libertinos..invertidos...
quero versos sorrindo..
perdido.
quem do céu tento trazer a terra..
ou será a chuva?
não suporto olhos brilhando tão assim.
q não seja por mim...
ainda mais esses teus..
o sorriso mais belo q ja pude ver , escondida.
os poemas mais lindos q ja pude ler , naufragando.
talves as ondas palpitem ai..

Mandinga.

Podem não acreditar..
mas ainda sim tremo!
Terceiro sinal.
E então, respiro fundo e dou o primeiro passo.
se esvai...
Novos olhos!
Aplausos.
aiai...sorrio.