terça-feira, 28 de maio de 2013

Desperta

há uma entrega(dela por ela)
cabelo, olhar de traz do vidro
e a pele encoberta
talvez se esconda
ou se mostre pra quem escolher
desperta!
a segurança insegura
a carência mascarada
a delicadeza inesperada
com uma grosseria justificada
diante de impulsos que pulsavam durante 4 dias
e foram com passos para trás
Arapongas o lugar pra fugir.
sempre fuga, mas talvez não seja nada.
suas armas desconhecidas por mim
despertam.
deixo o tão abominado raso
e da forma mais explicita
a(pro)funda.
admirável sem conhecer
talvez a ignorâ)ncia
desperta.
de novo.
uma cerveja.
"Serei menos explicita.
Pensou ela durante o almoço.
Durante a janta.
Mudou de ideia
Voltou e quase...
Mudou de ideia
E por enquanto anda metade silêncio.
Por enquanto
anda metade."

Tripofano

o raso transbordando
engraçado como... escondo.
só o necessário
mas necessário pra q?
a necessidade de um respiro mais profundo
quase que em desespero
uma sinceridade quase q...engraçada.
engraçada(o)
sempre.
talvez ser assim não tire a seriedade dos meus pensamentos
ou o valor do meu acervo.
essa a melhor forma de entrar sucintamente como um rinoceronte na batalha
sempre quero estar pé ante pé
e sempre quando me vejo já estou correndo
o surto.
de sempre.
Tripofano - pra ansiedade.
como atingir
onde é o ponto?

segunda-feira, 27 de maio de 2013

pulso mais compassado

o pulso mudou de novo.
agora ao som de Peróta.
que quase me rouba as palavras ao escrever
continuo lidando bem com as lembranças
volto a dormir no breu
minha porta tem tranca e é de madeira
as galinhas ficaram la em baixo
aqui no alto da colina o q incomoda é o estacionamento de luxo
continuo a não compor melodias
vejo fotografias e continuo com cenas
escrevo pouco, quando algo me desperta e preciso filtrar a mente
perdi minha jaqueta verde e encontrei depois de desespero
o tenis preto ta velho e agora penso em outro bem mais confortavel
a palavra pulsar sempre vai ser a melhor
malemolencia é meio escorregadio agora
as palavras q me deixavam louca agora só me deixam com nojinho
continuo preferindo cerveja a vodka
o wisky me conquista
estou descobrindo musicas e ritmos e querendo sempre saber mais sobre aquilo q nunca soube
continuo tentando controlar minha ansiedade para nao sufocar ninguem mais
ai me sufoco
agora com ele é bom
é como pai e filha novamente
só q mais profissional haha
nao julgo tanto os amigos
apenas procuro sentir a presença deles e me doar
o violão continua encostado...nao sei mais por quanto tempo
abraçar é uma sensação preciso.
o palco me assusta um pouco
Aqui é o lugar do cuspe
o direito de não controlar palavras
cuspo com força
babar meio down já nao faz mais parte
a reflexão de como agir em N incomoda
e o q incomoda me desperta
deixa sem saber
como agir
por querer ignorar
por querer deixar
algo depois de um tempo
me fez descobrir paixões
minhas novas descobertas
o ar
o corpo totalmente aberto
como se os poros agora sentissem
aquele lance de signo
atenção
carencia
ou não. OU NÃO!
entende?
não.
talvez seja por isso
quando foi facíl foi tão
facil
agora pedir para não criar expectativas
lembra do direito
o máximo
é se despedaçar novamente.